O preço médio dos imóveis no Brasil caiu 19% em relação a 2014, já as taxas de juros estão em mínimas históricas. Mesmo com um cenário aparentemente favorável, o volume de crédito imobiliário concedido hoje no País representa apenas 50% dos valores disponibilizados em 2014 e 2015. O número é válido para empréstimos de pessoas físicas. No caso de pessoas jurídicas, a baixa real (descontada a inflação) é da casa do 80%.
A queda do preço dos imóveis reflete-se na atividade da indústria. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as atividades de construção tiveram queda de 0,8% no segundo trimestre de 2018. Apesar dos números, empresários e bancos do setor imobiliário afirmam que os pré-requisitos para a concessão de crédito está no mesmo nível pré-crise, além de juros na casa dos 8%.
A Caixa, detentora de 70% do mercado de créditos imobiliários, anunciou uma queda em suas taxas de juros para empréstimos dessa natureza. A redução foi de 0,75 ponto percentual para compra de imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). A redução vale para imóvel de até R$ 1,5 milhão. As taxas mínimas do SFI passam de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. E a taxa máxima cai de 11% para 10,25% ao ano. A Caixa tem R$ 85 bilhões disponíveis para o crédito habitacional este ano. No primeiro semestre, foram contratados mais de R$ 40 bilhões.
Coloco à disposição para falar sobre o assunto o CEO da Bossa Nova Sotheby’s International Realty, Marcello Romero, que tem 25 anos de experiência no setor – hoje ele é um dos principais nomes do mercado imobiliário do País.
Formado em Direito Imobiliário, Arquitetura e Matemática Financeira, Romero ainda se especializou em administração de empresas na FAAP e MBA em Real State pela Universidade de São Paulo (USP).
Dono de uma visão arrojada, Romero percebeu a oportunidade de desenvolver um novo nicho de mercado e criou, em 2012, uma imobiliária boutique de alto padrão, a Bossa Nova, e, em 2015, fez da empresa uma representante exclusiva no Brasil da Sotheby’s International Realty – maior empresa de imóveis de luxo do mundo. Assim, passou a se chamar Bossa Nova Sotheby´s International Realty – BNSIR.
Antes de conduzir a BNSIR, Marcello já possuía vasta experiência. Com apenas 17 anos, ele enxergou grande potencial na área e começou a trabalhar como corretor. Pouco depois, aos 20 anos, deu mais um passo à frente: criou a RGL, sua primeira empresa, onde atua até hoje. A RGL tem o objetivo de desenvolver empreendimentos para tornar acessível à concretização do sonho da casa própria. Ao longo dos anos, entregou mais de 23.000 unidades.
Posteriormente, a Coelho da Fonseca convidou o empresário para montar seu segmento popular de médio e baixo padrão, em uma época em que a empresa estava adquirindo produtos da Camargo Corrêa. Logo, um headhunter convidou o empresário para cuidar do processo de expansão da Lopes no Brasil, o empresário participou ativamente do processo de Joint Venture com o Banco Itaú, que culminou na criação da Pronto Imóveis.
Fonte: JE Online