Empresários dirigentes da Coalizão pela Construção reuniram-se na terça-feira (26/02), em São Paulo, para avaliar o cenário nacional e definir uma pauta de atuação conjunta para fortalecer e fomentar a recuperação da indústria da construção. Dirigentes de entidades representativas do setor, os 26 executivos convergiram na necessidade da rápida adoção de medidas que levem à uma melhoria no ambiente de negócios nacional e à retomada do investimento, tendo como objetivo final uma forte geração de empregos. “Temos um governo que quer acertar e vamos levar propostas comuns para recuperar a construção”, comentou José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Participaram da reunião dirigentes da Anamaco, Afeal, IBI Brasil, Drywall, Aço Brasil, ABCIC, ABIFER, ABRAMAT, ABRAVIDRO, ABECE, ABCEM, ANFACER, ANICER, CBCA, FENAPC, SINAENCO, SINTRACON, e das empresas Gerdau e Sherwin Willians.
O engenheiro Giovanio Gonçalves, conselheiro da ACCA, foi o representante da FENAPC no evento e apresentou a Pauta a ser defendida pela FENAPC (confira a íntegra do documento).
“Do ponto de vista estratégico, é o momento de fomentar o emprego. O governo sabe que o nosso setor é porta de saída da crise”, avaliou Cláudio Conz, presidente executivo da Anamaco.
“Nós precisamos melhorar o ambiente de negócios”, destacou Antonio Carlos Kieling, presidente executivo da ANFACER.
“Precisamos encontrar uma saída para o país voltar a crescer. É importante mostrar para o governo que podemos contruir juntos saídas para a construção civil”, afirmou Antonio de Souza Ramalho Filho, presidente do Sintracon.
Os empresários também discutiram temas que merecem prioridade na agenda estratégica da indústria da construção, como a valorização da Engenharia e a absorção de inovação e novas tecnologias. “É o momento de fazermos um trabalho conjunto e levar projetos”, destacou Sérgio Marques Assumpção, vice-presidente do SINAENCO.
“A indústria da construção precisa quebrar paradigmas e tornar-se um setor reconhecido pela tecnologia”, disse Íria Lúcia Oliva Doniak, presidente executiva da ABCIC.
Para a Coalizāo pela Construçāo, é de grande importância dar soluçāo para as milhares de obras paralisadas em todo o país e reduzir a burocracia. “Os Ministérios podem ampliar o diálogo, pois a maioria das obras paradas estāo na infraestrutura”, comentou Vicente Abate, presidente da ABIFER. Segundo Marcos Monteiro, da ABECE, o setor deve propor medidas que tragam resultado rápido e tenham impacto positivo sobre a geraçāo de empregos. Diretor da FENAPC, Giovanio Gonçalves é importante priorizar medidas que nāo exijam recursos públicos.
Um novo encontro foi marcado para março, quando a Coalizāo pela Construçāo finalizará um conjunto de propostas a serem apresentadas ao governo federal.
Com informações da CBIC