Durante o 91º Encontro Nacional da Indústria da Construção (91º ENIC), realizado entre os dias 15 e 17 de maio, o ministro da Economia, Paulo Guedes garantiu aos empresários do setor que o Programa Minha Casa, Minha Vida terá continuidade na atual gestão.
Na ocasião participaram ainda, o chefe da Casa Civil do governo, Onyx Lorenzoni; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. A condução dos trabalhos foi realizada pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.
O ministro Paulo Guedes reafirmou a importância da aprovação da Reforma da Previdência. “A Reforma vai abrir espaço para o Brasil crescer muito porque teremos um ambiente seguro para os investimentos”, explicou Guedes.
Enquanto isso, o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) defendeu melhorias operacionais no programa Minha Casa Minha Vida para habitação de baixa renda. “Nada será mudado sem ouvir o setor da construção civil”, disse Guimarães.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que irá trabalhar com os líderes partidários e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para uma agenda voltada para a reestruturação do Brasil, incluindo medidas de curto prazo para estimular a economia.
“Nós vamos deixar bem claro para a sociedade que a Câmara e o Senado terão uma agenda muito racional, muito objetiva de reestruturação do Estado brasileiro, e vamos fazer isso junto com o ministro Paulo Guedes”, afirmou Maia.
CONSTRUTORES
Os pequenos construtores que representam quase metade dos financiamentos habitacionais pelo programa Minha Casa Minha Vida saíram satisfeitos com a posição do governo.
“Temos certeza de que o programa Minha Casa Minha Vida não só vai continuar como também vai melhorar. Todos os construtores, sindicatos, associações, e também os fornecedores têm a mesma confiança e garantia. Sabemos que governo e o legislativo estão empenhados para isso”, disse Fabiano Zica, presidente da Federação Nacional dos Pequenos Construtores (Fenapac).
Fonte: Correio do Estado