A FENAPC (Federação Nacional dos Pequenos Construtores) foi convidada para o lançamento nesta terça-feira, 25/08, do programa “Casa Verde e Amarela”, projeto habitacional que vai substituir o “Minha Casa, Minha Vida”. A ideia do governo, além de construir novas habitações, é retomar obras já contratas mas que estão paradas, e regularizar 12 milhões de imóveis de famílias de baixa renda.
Algumas fontes do governo sinalizam que as maiores mudanças serão para as faixas 1 e 1,5, e na forma de subsídio para o programa. Também deve ter redução de juros entre 0,25% e 0,5% para famílias que contam com renda de até três salários mínimos (R$ 3.135).
Segundo dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o “Minha casa, minha vida” sustentou o resultado positivo das incorporadoras mesmo durante a pandemia. No trimestre encerrado em abril, os lançamentos cresceram 10,5%, e as vendas 20,3%.
“Aguardamos com espectativa o lançamento do programa que substitui o “Minha Casa Minha Vida”. Esperamos que as mudanças tragam vários benefícios para as famílias de baixa renda, e que incentivem os pequenos construtores que são responsáveis pelo financiamento de quase metade dos imóveis do programa”, afirma o vice-presidente da FENAPC e presidente da ACOMASUL (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul), Adão Castilho.
O programa “Minha Casa, Minha Vida”, respondeu por 81% dos lançamentos e por 73% das vendas de imóveis realizadas nos últimos 12 meses.