Lançada no último dia 13/06 no Congresso Nacional em Brasília, a Frente Parlamentar de Apoio à Indústria da Construção Civil e do Mercado Imobiliário, foi um marco para o nosso setor, principalmente por se tratar de uma iniciativa da Federação Nacional dos Pequenos Construtores (Fenapc).
Ao todo 22 associações ligadas a Fenapc estiveram presentes no evento, dentre as quais a ACCA, representada pelo diretor de Relações Institucionais, Pedro Sadi Pierezan.
Pierezan considerou muito produtiva a ida para a capital federal.
– Qual a importância da Frente para o nosso mercado?
Pierezan: Ela surge, mesmo que tarde, mas num momento oportuno. É um ano político, o que nos traz muitas incertezas. Até hoje se passaram muitos anos trabalhando cada um por si, com a criação da frente parlamentar, buscamos um pouco mais de tranquilidade em nossos negócios, tendo em vista que são de médio prazo.
– Os parlamentares estão realmente comprometidos com a nossa classe?
Pierezan: Hoje em dia todos os segmentos passam por algum tipo de retração no mercado, um dos poucos ainda estabilizado é o mercado da construção civil e nosso parlamentares sabem disso. Acredito que por esse motivo há interesse de nossos parlamentares a fim de manter essa estabilidade do setor tendo, tendo em vista que nossa classe representa 42% da construção civil do país.
– O que você pôde sentir a respeito da expectativa para o mercado, dos construtores do restante do país?
Pierezan: Primeiro de tudo é unanime a incerteza que os construtores tem em todo o país. Não temos um segurança de iniciar uma obra e acabar dentro das mesmas regras. Haja vista que mudanças constantes acontecem num curto espaço de tempo e isso é muito ruim para todos nós. Somos pequenos construtores e qualquer mudança afeta direto nossa produção, o que acaba restringindo expectativas a médio e longo prazo devido essa oscilação de regras.
– Qual sua impressão sobre a abertura que a Fenapc conseguiu no Congresso Nacional?
Pierezan: Positiva! Vejamos, se nós não tivermos políticos comprometidos, acabaremos trabalhando sempre naquela incerteza. Após passarmos por diversas turbulências no mercado da construção, nada melhor que trabalharmos unidos, e isso se concretizou com a criação da FENAPC. A união de todas as associações e o alinhamento de objetivos foi fundamental para que as portas se abrissem em Brasília junto ao Congresso Nacional. Hoje somos ouvidos e mostramos nossa força junto aos órgãos nacionais. Por isso é fundamental permanecermos unidos.
– Você aproveitou o momento para garantir a presença do presidente da Fenapc, Ezequiel de Sousa, em dois eventos no nosso estado?
Pierezan: Com certeza, momento oportuno para fazer o convite pessoalmente ao nosso presidente Ezequiel de Sousa, para que conheça nosso estado, conheça o Sul do País. Prontamente ele atendeu nosso pedido e estará nessa semana visitando Joinville e também estará em Tijucas participando da abertura da Segunda Edição da Fecon – FEIRÃO DA CASA PRÓPRIA, onde estará nos palestrando sobre as ações da FENAPC, junto aos órgãos públicos de Brasília. Mais do que, é importante que ele tenha conhecimento da nossa região em qualidade de obras e acabamentos, pois hoje o país todo segue as mesmas regras e sabemos que com organização podemos mostrar as nossas diferenças e talvez não entrar mais na mesma vala comum de regras de todo o país.